quarta-feira, 9 de setembro de 2009

SONHO


OK.

O blog de ficção estava meio parado, é verdade. Não estou investindo muito no gênero, estou mais pra crônicas curtas, como as do CEQEM e as safadas do "A Arte da Punheta".
A boa notícia (acho) é que tenho um texto cross-over de Arquivo X e Sandman, e resolvi voltar a trabalhar nele e publicar, aos poucos, aqui no blog.

Fica então um pequeno trecho do início de Sonho, à medida em que for editando o texto eu vou publicando os capítulos.
Primeiro capítulo, se Zeus quiser, completo, no fds...

SONHO

CAPÍTULO 1


Porão do Edifício sede do FBI
Sala dos arquivos X
22:15pm

A pequena sala no fim do corredor estava iluminada apenas pela tela do microcomputador conectado 24 horas aos arquivos do bureau. O agente em frente ao terminal parecia ressonar, de certo cansado das buscas infrutíferas por horas a fio em pastas já esquecidas, arquivos que os colegas nunca realmente pensariam em consultar, receosos de despertar para si comentários jocosos e apelidos talvez humilhantes, o que fatalmente acontecia a qualquer um que tencionava abordar os chamados Arquivos X de modo mais sério, e não como uma grande piada. Mas para aquele homem, em especial, tais arquivos encerravam uma verdade tão palpável que era impossível entender como as outras pessoas não percebiam a gravidade de alguns dos casos.
A voz vinda da porta entreaberta despertou o jovem agente como de um sonho.
- Agente Mulder? Fox Mulder?
O estranho entrou rapidamente na sala, sem esperar por um convite. Não portava nenhuma credencial, fato que o agente percebeu de imediato. Isso só poderia significar duas coisas. Ou era um intruso no prédio federal, ou alguém tão graúdo na hierarquia do FBI que dispensava o uso da identificação. Apenas este fato já o tornava interessante, sob o ponto de vista de Mulder!
- É o que diz no meu crachá – respondeu – sabe... este cartão de plástico com a foto que nos obrigam a pendurar ostensivamente... bem, pelo menos obrigam alguns de nós a usar...
- Não creio ser necessário, neste primeiro contato, seu reconhecimento, agente. Basta saber que não tenho outras intenções a não ser resolver um certo desaparecimento. E posso dizer que tive as melhores referências quanto aos seus serviços.
- Boas referências? – Mulder abriu um largo sorriso. Não conseguia pensar em ninguém que pudesse lhe conferir sequer um atestado de sanidade. Nem mesmo Scully. Mas continuaria o jogo do estranho, isso lhe daria tempo para estudá-lo. Parecia um tipo europeu, muito pálido e com olhos negros como a noite.
- Temos um, digamos, conhecido em comum. Recorda-se de Frank Blake?
A menção do nome fez um calafrio percorrer a espinha do agente, embora nem ele mesmo pudesse dizer o porquê. Frank fazia parte de uma divisão especial que investigava crimes violentos, que fatalmente envolviam seitas apocalípticas e malucos de plantão... Mas Frank estava desaparecido, e seus amigos afirmavam que sua ausência era voluntária, uma aposentadoria compulsória que todos respeitavam, pois o agente já havia “feito a sua parte”, o que quer que isso significasse...
- Como você entrou em contato com Blake? Pelo que eu sei, ele sumiu para o mundo.
- Para o seu mundo, talvez ... não para o meu...- O estranho falava com uma autoridade que fazia com que Mulder calasse todas as perguntas que passavam por sua mente. Havia algo de fascinante e aterrador em seus olhos. – Digamos que eu tenho meus meios, agente Mulder...

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Save the Cheerleader


Ok, você ainda não assistiu Heroes. Pior, nem sabe do que se trata. Universal Channel, pra você, é coisa do Bispo Macedo querendo invadir os EUA...




Posso perguntar uma coisa? O QUE VOCÊ TÁ FAZENDO AQUI, MEU?

hauhuahuahuha.... sacanagem.. tô zoando....

Achei essa foto aqui embaixo no EGOTASTIC!

Não é pra dar graças a Deus que o Hiro Nakamura encasquetou de salvar a lourinha?



VIDA LONGA E PRÓSPERA!
I.D.I.C.

A Cidade e as Estrelas


Estreando meu Nerd-log, um post explicando o título da página. Vem de um livro de ficção do Arthur Clark (autor do 2001, uma odisséia no espaço...), onde, milhões de anos no futuro, a humanidade está reduzida a uma única cidade, Diaspar, totalmente autosuficiente e cercada por muralhas no coração de um deserto.

Tudo em Diaspar é absolutamente perfeito e controlado por máquinas, que impossibilitam que qualquer coisa se altere ou se degrade. Todas as memórias ficam preservadas no coração de cristais - dessa forma, a morte muda de figura: todos os humanos passaram a viver em torno de mil anos e renasciam algum tempo após sua morte. Quando nasciam não diferiam muito de um humano "completo", saindo das chamadas Casas de Criação e ao longo da vida iam recobrando as memórias de vidas passadas, orientados por Tutores e pais designados.

Todos os cidadãos tem muito medo de sair da cidade, visto que sabem sobre a vastidão do deserto que os cerca e os milhões de anos que se passaram desde que alguém tentou sair. Aparentemente, não há saída da cidade.

Mas Alvin é diferente. Ele nasce "único", ou seja, sua memória de vidas passadas não existe e ele nasce compreendendo que é diferente dos demais jovens. Ao mesmo tempo, se vê totalmente imerso em um espírito de aventura na busca de uma forma de deixar a cidade - e conhecer o mundo (ou o que sobrou dele) que os antepassados humanos um dia cruzaram.

O autor desenvolve uma trama fantástica em que vários valores da sociedade são postos em cheque. Vale a pena.

Então, no mais, é isso. Novo blog, voltado para a ficção científica e o universo Nerd. Não que eu vá retirar do COMO É QUE É MESMO? os posts de Sci-Fi, mas aqui o assunto vai ser mais estendido, pra não encher muito ou derreter os neurônios do pessoal menos sciencefreak que lê o outro blog... (tadinhos... fazer o que? Não sabem o que perdem, né?).

Abraços... ou melhor,

VIDA LONGA E PRÓSPERA!
I.D.I.C.